
O posicionamento firme da cantora Bruna Karla em relação à teologia inclusiva, abraçada por agrupamentos que se identificam como ‘igrejas LGBT’, se tornou viral em um recorte de sua entrevista à podcaster e atriz Karina Bacchi.
As pessoas têm mania de pegar a Palavra, e pegar os pontos que agradam, sabe? Os pontos que convém. ‘Me convém isso aqui, então vou pegar esse ponto isolado do versículo e vou viver isso aqui’. Se esquecem que a Palavra é toda, para ser vivida”, introduziu a cantora.
Na participação de dezembro de 2021 no Positivamente Podcast, Bruna Karla enfatizou que crê que “Deus vai pedir conta às pessoas que estão à frente dessas igrejas [inclusivas] porque estão levando todo um povo a viver uma vida completamente contrária”. “A Palavra de Deus é muito clara. A Palavra diz que a porta é estreita. Não é sobre viver as minhas vontades, não é sobre viver os meus desejos. Não é uma porta enorme, larga, que eu faço o que eu quiser no Evangelho, que eu visto a roupa que eu quiser, que eu vivo à maneira que eu quiser, falo o que quiser… não é oba-oba”, conceituou.
A cultura do cancelamento não a amedronta: “Está escrito que por amor ao Senhor nós seríamos odiados. Essa é a verdade. Por amor ao Senhor nós seríamos entregues à morte todos os dias”.
Essa não é a primeira vez que uma artista de música gospel se posiciona de forma contundente sobre o assunto: em 2018, Aline Barros afirmou na RedeTV! que “Deus criou o homem e a mulher e, em Sua plenitude, pensou na estrutura de família para que o homem pudesse se unir a mulher, os dois fossem uma só carne e pudessem se multiplicar e encher a Terra”.
Transformação:
“Eu sou completamente contra essas igrejas. Me perguntaram um dia se eu iria cantar, eu falei ‘não vou, não canto, não vou compactuar com algo que está completamente fora dos princípios’. O que o Senhor tem para cada um de nós é uma vida transformada”, acrescentou Bruna Karla.
Karina Bacchi comentou, em seguida, que a mensagem de abandono do erro não é algo que o Evangelho reserve aos não-crentes, mas sim um lembrete constante que os próprios cristãos precisam consultar em todos os momentos:
Não são só essas pessoas que precisam ser confrontadas, todos nós precisamos nos confrontar, confrontar nossas vontades, nossos hábitos, a nossa carne, todos os dias. Todos nós temos lutas, só que enquanto a gente não abrir mão dessas nossas próprias vontades, a gente não vai viver o melhor que está por vir”, pontuou.
Bruna Karla concordou: “Não é sobre só homossexualismo. São vícios, são desejos, pensamentos que o ser humano luta diariamente contra. É uma luta diária, e você abrir mão […] viver o que o Senhor quer. O Evangelho não é sobre mim, não é sobre as minhas vontades, o Evangelho é sobre a Palavra, é sobre Jesus, sobre quem é Jesus e o que Ele quer para a minha vida, através da minha vida”.
Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br/bruna-karla-igrejas-lgbt-nao-compactuo-155184.html