A perseguição religiosa aos cristãos chineses não precisa de qualquer amparo legal para existir. Na ditadura comunista de Xi Jinping, qualquer seguidor de Jesus que ousar compartilhar a Bíblia Sagrada, por exemplo, pode ser acusado falsamente de vender as Escrituras “de forma ilegal”, mesmo estando legal.

É isso o que enfrenta um cristão chamado Wang Honglan e outros, agora presos e aguardando um julgamento que poderá sentenciá-los a até 15 anos de prisão, segundo informações da agência de vigilância religiosa Bitter Winter.

Como é de práxis no meio cristão evangélico,  a distribuição de bíblias é algo absolutamente comum nas igrejas, onde muitas vezes a arrecadação de fundos entre os membros é algo necessário para custear as despesas de impressão e envio do material.

Foi isso o que Wang estava fazendo, e tudo de acordo com a mais rigorosa lei chinesa. No entanto, o Partido Comunista Chinês (PCC) resolveu acuá-lo falsamente de ilegalidade, a fim de impedir que os cristãos pudessem ampliar o acesso à Bíblia sagrada no local

O argumento

Segundo a Bitter Winter, o argumento utilizado para perseguir os cristãos foi de que eles, mesmo imprimindo bíblias legalizadas, estavam frequentando igrejas clandestinas, o que significa igrejas que não se submetem ao autoritarismo estatal do regime comunista chinês.

As acusações contra Wang e outros cristãos foram feitas em 2021, mas só agora, em abril de 2023, o caso será julgado pela justiça. Uma vez que está sendo acusado de ser o “mentor” da confecção das bíblias, Wang poderá pegar até 15 anos de prisão se for condenado “por vender Bíblias legais, de forma ilegal”, diz a organização Bitter Winter.

Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br/cristaos-condenados-biblias-ilegal-na-china-161248.html

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